sábado, 20 de março de 2010

Reinventando Músicas


Acredito que meu amor à música não é nenhuma novidade para quem circula por esse blog. Um levantamento rápido do meu histórico mostra que 70% do que escrevi aqui foi relacionado a álbuns, canções avulsas, ou sobre um artista/banda em específico.

Olhando mais a fundo, até relembrei de uma tentativa #fail de fazer uma coluna destacando versões diferentes pra uma mesma música (depois da primeira matéria, não escrevi mais nada a respeito hauahauah).

Eis que hoje, pesquisando covers de músicas que eu simpatizo, acabei me deparando com verdadeiras pérolas (no bom sentido), as quais resolvi compartilhar aqui.

Eu gosto de ver artista cantando coisa de outro artista, especialmente quando vira algo inusitado - Como, por exemplo, cantora diva cantando algo de banda de rock, ou uma música bem dançante sendo transformada num ótimo acústico.

Mas o mais legal mesmo é quando alguém toma a iniciativa de reinventar completamente uma canção conhecida, ao ponto de até gerar dúvida se é cover ou algo novo mesmo.

Ficam aí dois exemplos (se encontrar outros, vou acrescentando aqui):

1 - Ayo Technology (originalmente do 50 Cent)

Se alguém conhece ou já ouviu falar do 50 Cent, deve saber que ele é um rapper com músicas de gosto questionável, quase sempre de cunho bem sexual (o tema é bom, mas a vulgaridade compromete um pouco a credibilidade).

Ayo Technology é uma parceria do cara com os badalados Justin Timberlake e o produtor Timbaland. A música, em resumo, é um hip hop com os versos declamados de forma acelerada pelo "Cinquentinha", acompanhado de um refrão grudento entoado pelo Timberlake.

Eis que encontro, por acaso, a versão de um cantor chamado Milow pra essa mesma música!

Na realidade, essa versão não é nenhuma novidade, pois já bombou pela Europa no ano passado. Mas o cover é digno de ser relembrado, até pelo brilhantismo da transformação que a música sofreu.

Em poucas palavras, Ayo Technology passou de hip hop meio chulo para uma música pop/acústica de um curioso bom gosto, apesar da letra "safadjeenha" =D



Enquanto eu só consigo ouvir a versão do 50 Cent ocasionalmente (só o refrão que é bacana, realmente), essa reinvenção do Milow eu deixo no repeat à vontade, sem medo de enjoar. =D

2 - Telephone (originalmente da Lady GaGa)

Se o exemplo anterior pode parecer "datado" pra alguns, esse aqui é novinho em folha.

Pegando carona no atual sucesso da cantora e bizarra de plantão Lady GaGa, uma dupla chamada Pomplamoose reinventou Telephone, uma música feita para as pistas de dança que, nas mãos do dueto, virou uma canção indie rock bem maneira.




Vendo/Ouvindo a criatividade fluir assim, eu acabo por chegar a esta conclusão: Fazer cover de canção famosa é fácil. Dificil mesmo é desconstruí-la e reinventá-la.


quarta-feira, 10 de março de 2010

Correr, Correr, Correr

No meio da correria da semana, confesso que tenho uma certa preguiça em fazer alguma atividade física durante a noite.

Já tentei fazer academia após o trabalho, mas tão logo acabo perdendo o embalo e começo a faltar. Às vezes pelo cansaço do dia que só me faz querer o aconchego de casa, outras vezes por pura falta de disciplina (não é a toa que chamam a musculação de "treino").

Também já me arrisquei a frequentar a academia de manhã cedo, mas depois do pique da novidade, o sono e aqueles "5 minutinhos adicionais" na cama (que sempre viram 50 minutos) acabaram por falar mais alto.

O fato é: Eu sinto vontade de me exercitar, tenho meus rompantes de "a partir de hoje vou malhar feito condenado", mas às vezes falta-me o estímulo certo pra dar continuidade à boa vontade inicial.

De qualquer forma, essa semana comecei uma nova empreitada: corrida de rua! =D

Já que a malhação não tá dando muito certo, resolvi voltar a correr pelas ruas da cidade. Na verdade, esse é um hábito que eu tinha antigamente e que curtia, mas estava parado desde que troquei as ruas pelo conforto do ar-condicionado da academia.

Corrida ao ar livre é bacana porque você tá sempre mudando a vista e não precisa se prender ao mesmo local. E é algo que traz mais resultado, caso seu objetivo seja enxugar aquela pança proeminente que insiste em aparecer depois da comilança =P

Por enquanto, estou bem animado (pra variar, aquele ímpeto inicial) e espero que essa determinação dure um bocado. Caso eu enjoe, volto de novo pra academia heueheuehu...

O importante é não ficar parado!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Aquele tal de Feng Shui

Essa semana eu meio que me revoltei contra minha sala no escritório e resolvi fazer algumas mudanças.

Trocar mesa pra lá, jogar armário pra cá... Só que depois de um tempo eu percebi que não dá pra mudar muita coisa, especialmente por causa das tomadas. Não adianta levar a impressora pra um canto, se não tem tomada próxima onde ligá-la, por exemplo. E isso foi um pouco frustrante hahahah.

Mas depois de me conformar com minhas limitações, resolvi, pelo menos, dar um jeito na "biblioteca" da sala (biblioteca é exagero mesmo... são apenas 2 estantes de livros LOL).

Eu tô longe de ter alguma vocação pra decorador, mas apliquei aquelas noções básicas, que a gente pega na primeira pesquisa do google: não entupir prateleira, deixando sempre um espaço; arrumar de acordo com o tamanho, coleção e até cores da capa; e por aí vai.

O resultado (não muito bem sucedido, reconheço), vocês conferem aí:



No meio dessa arrumação toda - E rindo por ter encontrado uns livros bem avulsos pro trabalho, e que não me pertencem, tipo Lya Luft e Harry Potter - Acabei lembrando daquele tal de Feng Shui.

O nome parece mais um prato que a gente pede num restaurante japonês, mas na realidade o Feng Shui é, em poucas palavras, uma antiga arte chinesa de criar ambientes harmoniosos. Basicamente, o lugar e a posição onde você coloca determinado objeto influi diretamente no clima e energia do ambiente.

A princípio, pode parecer uma arte inócua, ou um tanto viajosa, mas não deixa de ser interessante levar alguns conselhos em consideração. Até porque, não faz mal a ninguém.

No final das contas, esse ímpeto de mudar as coisas de lugar reflete um pouco minha aflição em ver as coisas sempre do mesmo jeito. Algumas coisas na vida são imprescindíveis e devem ser preservadas sempre. Mas, de vez em quando, bate aquela vontade de dar uma variada; sair da mesmice.

Nem que a variada seja apenas na disposição dos móveis =P.