sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz natal!


E chegamos a mais uma véspera de natal!!

Acredito que, a essa altura, todo mundo já tenha engordado uns quilos com as incontáveis confraternizações de fim de ano. Mas sempre sobra um espaço pra ceia do dia 24 =)

Não é novidade que eu gosto bastante dessa época de fim de ano, apesar de todos aqueles argumentos de pessoas que enxergam o natal meramente como uma data para aflorar nossa propensão ao consumismo.

Ao invés de perder tempo procurando racionalizar e consequentemente desmerecer a época, seja utilizando alguma religião ou até o mau humor, prefiro encontrar uma lógica própria, me motivando por sentimentos pessoais e não por convenções sociais.

No lugar de comprar presentes meramente pela "obrigação" de presentear, o que consequentemente levaria a lembrancinhas impessoais e desnecessárias, resolvi comprar algo praquelas pessoas, amigos ou familiares, que foram bem marcantes na minha vida esse ano.

Presentear não pela época de natal, mas como uma forma de agradecimento pelo ano de 2010.


Infelizmente, não pude comprar pra todo mundo que gostaria, mas tenho certeza que acertei nas pessoas que escolhi. Afinal, só eu pra saber a importância e relevância de cada um na minha vida, não é mesmo? =)

E como não tenho vocação pra Papai Noel, preferi não esperar o dia 25 e já distribui tudo o que comprei. E só de ver a felicidade no rosto das pessoas já valeu o "esforço" =)

2010 também foi um ano em que procurei ser mais esperto quanto a compras. Ou seja, comprei quase tudo com antecedência, pra não ter que me estressar com shoppings lotados e horas pra estacionar o carro.

Já tenho muita coisa pra me estressar, não preciso tornar uma atividade simples e bem intencionada em algo pra me deixar irritado (pena que o povo brasileiro nunca aprende, vide o caos instalado nas lojas nessa véspera de natal)
.

Também limitei o número de amigos secretos esse ano. Afinal, do que adianta participar daquele amigo oculto impessoal, com presentes genéricos e pessoas que você não possui afinidade? Pra que correr o risco de ganhar uma lembrancinha canalha após gastar com um presente até considerável?

Se é pra brincar, vamos brincar direito, oras.


Por isso me restringi a participar de "somente" 3 amigos secretos. Deu pra caprichar no presente e, em troca, fui agraciado com ótimos presentes também. Acho que essa é a finalidade da brincadeira, apesar dela ter sido muito banalizada nos últimos tempos.

Já nessa véspera de natal, vou pelo tradicional mesmo: ceia com família e depois encontro com os amigos. Esse ano vai ter uma ponta de tristeza, pois não poderei contar com a presença do meu querido pai. Mas estarei tranquilo, porque estarei ao lado de pessoas importantes na minha vida.

Quanto àqueles que se montam de argumentos pra atacar o natal e tudo relacionado a essa época de fim de ano, um conselho: baixe a guarda. E tente curtir o momento. À sua maneira, lógico, pra coisa ficar mais divertida e pessoal =)

E pra embalar essa véspera e o dia 25, encerro o post com a música natalina criada pelo Coldplay, que ficou muito boa! Melhor essa do que alguma música clichê saturada (Simone, estou olhando pra você nesse momento).

Enfim... FELIZ NATAL!



domingo, 19 de dezembro de 2010

James Blunt: um cantor pra amar ou odiar


James Blunt é o tipo de cantor com quem não existe meio-termo: Ou você ama as composições e a voz do cara, ou você detesta com todas as forças a voz "enjoada" e as músicas "melosas" do sujeito.

Curiosamente, lembro bem como o conheci: assistindo a um filme-pipoca no cinema (E Se Fosse Verdade, com Reese Whiterspoon e Mark Rufallo, bem legal), começou a tocar uma música muito bonita e eu tratei de pesquisá-la depois.

O problema é que a p*rra da música não estava na trilha oficial do cd, e eu custei a descobrir... Mas até que um dia a canção caiu no meu colo: era nada menos que You're Beautiful, aquela balada que veio a estourar em todo canto e o lançou no mundo.

Em poucos anos, James gravou seu nome na mente do público, especialmente aqui no Brasil, com uma ajudinha da Rede Globo.

Virando uma espécie de rei das novelas, James foi emplacando uma música atrás de outra (quem nunca ouviu o "rauuuuu-uuuuuuuulllll" de Same Mistake, né? hahaah).

Entretanto, com o sucesso, veio o ódio: tocado à exaustão, muita gente começou a pegar abuso da cara. E desde então ele segue com uma legião de odiadores.

Os comentários negativos, na sua maioria, se referiam ao estilo "emo chorão" do Blunt, e suas músicas melancólicas regadas a um timbre "enjoado".

Mas após passar anos ouvindo a mesma ladainha, James Blunt resolveu inovar e ressurgiu com um novo trabalho, surpreendendo quem estava acostumado com suas baladas melosas.

SOME KIND OF TROUBLE


Some Kind of Trouble, terceiro álbum na carreira do cantor, segue uma linha bem diferente de seus trabalhos anteriores - o bem-sucedido Back to Bedlam (2005) e o ótimo All The Lost Souls (2007).

Após fazer dois cds bem parecidos, que seguiam uma linha mais melancólica, Blunt ressurge com um trabalho mais leve, com músicas mais animadas e um clima mais positivo.

É óbvio que no meio tem aquelas baladas típicas, que levaram o sujeito à fama, mas é inegável que esse trabalho tem uma visão diferente.

Na realidade, depois de tanto "choramingar" em suas músicas, Blunt parece estar mais relaxado, talvez em um ótimo momento pessoal. E isso se reflete nas letras e na melodia.

Some Kind of Trouble acaba sendo um trabalho agradável do início ao fim. Achei bem melhor que o All The Lost Souls e ainda estou decidindo se é melhor que o Back To Bedlam. Por enquanto eu dou por empate =)

Mas apesar dessa evolução musical, não tem jeito: o povo que torce o nariz pro James Blunt continuará torcendo o nariz. Pode ser questão de empatia, talvez. Mas eu acho que é picuinha mesmo =P

Enquanto isso, eu fico curtindo esse novo trabalho, e deixo vocês com Stay The Night, a primeira música de trabalho desse álbum:



domingo, 5 de dezembro de 2010

Rihanna e o saldo positivo em 2010

2009 foi um ano bem tenso pra cantora Rihanna. Além de levar uns sopapos do então namorado Chris Brown, o álbum dela, Rated R, custou a engrenar, principalmente por causa do estilo mais obscuro que ela estava adotando.

Mas passada a poeira do inferno astral, 2010 acabou se provando uma fase mais positiva para ela, com sucesso comercial, indicações ao Grammy e alguns recordes.

No comecinho do ano, ela lançou Rude Boy, uma canção "serelepe" com letra safada, que acabou emplacando no mundo e dava sinais de que a fase ruim estava passando.

Logo depois, ela se juntou ao Eminem e lançou Love The Way You Lie. O dueto deu tão certo que ajudou a reerguer a moral do rapper (que havia retornado à ativa no ano anterior, mas sem emplacar um hit realmente forte) e também ajudou a Rihanna a se manter na mídia enquanto preparava seu novo álbum.

Lançado meio que às pressas, pra representar melhor essa fase mais light da cantora, o álbum Loud é um trabalho mediano, mas que conta com a sorte de ter uns bons hits inseridos no meio.

O carro-chefe do novo álbum, Only Girl (In The World), já chegou bombando e em pouco tempo pegou o #1 em vários países. O segundo single, What's My Name, já vai seguindo o mesmo caminho.

E pra engrossar essa fase boa, ela ainda lança a música Who's That Chick, música produzida e que está no álbum do DJ-estrela David Guetta.


"Mas e os recordes?", você me pergunta... Pois então!

Rihanna vai fechar o ano de 2010 com alguns bons recordes no cenário musical. Um deles até inédito.

Rihanna virou a primeira artista feminina a emplacar quatro hits (Rude Boy/ Love The Way You Lie/ Only Girl/ What's My Name) no topo das paradas americanas em um único ano. O último a fazer isso foi o Usher, no auge de sua carreira nos EUA, lá em 2003.

Já no Reino Unido, a cantora caribenha conseguiu a proeza de emplacar 3 hits (Only Girl/ What's My Name/ Who's That Chick) no top 10 da parada britânica, numa mesma semana. O último artista a fazer isso na terra da Rainha havia sido o finado e lendário John Lennon.

E o recorde inédito, na realidade, é mais uma curiosa nota de rodapé: Rihanna foi a primeira artista a colocar o segundo single no topo antes do primeiro. Em novembro, What's My Name chegou ao topo das paradas americanas antes de Only Girl, que só foi virar #1 semanas depois.

Tenho uma simpatia pela Rihanna, apesar da maioria dos álbuns dela ser mediano (com a exceção do Good Girl Gone Bad e do Rated R).

Ela sempre surge com alguma música grudenta nas rádios e isso, pra uma artista pop, é provavelmente melhor do que fazer um álbum conceitual que ninguém ouve.

Ah, e ano que vem ela vai colher os louros de 2010: Love The Way You Lie, seu bem sucedido dueto com o Eminem, recebeu várias indicações ao Grammy 2011, dentre eles o de canção do ano. E Only Girl ganhou uma indicação pra melhor música dance.

Nada mal.

Pra finalizar o post, compartilho com vocês um medley de Love The Way You Lie, What's My Name e Only Girl, que a Rihanna fez no American Music Awards. Vale a pena conferir!