segunda-feira, 31 de outubro de 2011

The Vampire Diaries e sua qualidade sobrenatural


Em tempos de Crepúsculo e vampiros que brilham no sol, não fica difícil constatar que a mitologia dessas criaturas sobrenaturais foi jogada no lixo. Pior do que isso, virou uma moda distorcida, que pouco honra a mitologia original ou os bons filmes e seriados de antigamente, que procuravam tratar do assunto de forma mais fiel e menos ridícula.

Com a explosão da Saga mencionada anteriormente, fiquei meio avesso a atual onda vampiresca, apesar de ter sempre apreciado esse tipo de história na minha época de moleque.

Essa foi uma das razões, inclusive, pela qual passei bom tempo ignorando The Vampire Diaries, um seriado baseado em livro homônimo, que parecia pegar carona no sucesso de True Blood (série de vampiros da HBO, que por sua vez pegava carona no sucesso de Edward e Cia.).

Lembro que só fui dar uma chance ao programa após o fim da segunda temporada, depois de muita insistência de amigos, que juravam de pés juntos que a série valia a pena.

Incrédulo no começo, mas sempre com a mente aberta, passei a acompanhar a história dos irmãos Salvatore, e desde logo fiquei satisfeito com o respeito - na maior parte do tempo, pelo menos - que a série possuía com a mitologia dos vampiros.

Com o avançar dos episódios, o seriado evoluiu de um passatempo prazeroso para um vício instantâneo, dada a altíssima e inesperada qualidade do roteiro e do elenco. O que tinha tudo para ser uma história inócua foi se tornando em algo mais complexo e ousado, com reviravoltas genuinamente surpreendentes e um enriquecimento notável do universo abordado pela série.

Após duas temporadas "devoradas" em cerca de duas semanas, eu já me considerava fã declarado do programa. E sem qualquer vergonha.

Embora muitos possam torcer o nariz pro que a série aparenta ser, o fato é que ela é um dos programas mais inventivos no ar atualmente. E isso é ainda mais admirável quando lembramos que a série não pertence a HBO ou outro canal fechado, que normalmente fornecem mais liberdade artística aos seus programas.

Se a primeira temporada criou um nível alto, o segundo ano realizou a façanha de elevar a qualidade para outro patamar. Inclusive, estava receoso quanto a terceira temporada, que deve estrear no Brasil em breve. No entanto, pelos episódios que já conferi, o programa só tem evoluído e vem se tornando cada vez mais excepcional.

Aliás, uma das qualidades mais admiráveis em The Vampire Diaries é sempre seguir em frente com a narrativa, sem estagnar e tampouco esquecer eventos do passado, sempre deixando tudo bem amarrado.

Enquanto muitas séries ficam repetitivas ou perdem a mão na qualidade - o que aconteceu, inclusive, com True Blood, outra série com temática semelhante - o seriado dos irmãos Salvatore e da mocinha Elena mantém a forma e está sempre inovando e dando orgulho pra quem a acompanha.


O programa, inclusive, me remete às nostálgicas Buffy - The Vampire Slayer e Angel, que à primeira vista pareciam bobagens, mas que tinham algo especial e eram transgressoras a seu modo, aproveitando o mundo fantástico para arriscar em terrenos que as séries "normais" não se atreviam a passar.

Por tantas razões, que nem cabem aqui, The Vampire Diaries é uma série que recomendo sem medo de errar na indicação. Ou de ser taxado como louco.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Kelly Clarkson: O que não mata, fortalece


Vencedora da primeira edição do American Idol (no longínquo ano de 2002) e prova de que um grande artista internacional pode ser descoberto em um reality show musical, Kelly Clarkson já tem quase 10 anos de carreira nas costas, sendo pontuada por vários altos e baixos.

Após um primeiro álbum (Thankful, 2003) que passou batido no Brasil, ela alcançou projeção mundial com o segundo trabalho (Breakaway, 2004), que deu origem a vários hits e um Grammy de melhor álbum pop.

Depois do alcançar o topo, ela amargou o fracasso com um trabalho mais autoral (My December, 2007) e que não colou muito com o grande público. Pra tentar fazer as pazes com o sucesso, ressurgiu com um trabalho mais comercial (All I Ever Wanted, 2009), que rendeu alguns bons frutos, mas não era muito profundo.

No meio disso tudo, Kelly ainda passava pelas constantes brigas com a gravadora, uma vez que ela queria mais liberdade artística enquanto eles só queriam saber de vender um produto embalado.

Após anos de desentendimentos nos bastidores, ela e a gravadora parecem ter entrado em sintonia e, com isso, todo mundo trabalhou de mãos dadas pro mais novo trabalho da cantora (Stronger, 2011), com lançamento pra esse mês.


O resultado: provavelmente o melhor trabalho da Kelly Clarkson até então.


Recheado com hits em potencial e marcado por uma produção caprichada, Stronger demonstra um notável amadurecimento da cantora, que ao invés de fazer um trabalho pop vazio ou algo autoral que só a família iria gostar, procurou fazer algo de qualidade e que ainda pudesse ser tocado nas rádios.

Em resumo, uma união entre o "comercial" e o "autoral", que só os melhores artistas conseguem fazer.


Eu queria destacar as melhores faixas do trabalho, mas tem tanta música boa que fica complicado. Mas posso dizer que Dark Side, Honestly, You Love Me, The War Is Over, Let Me Down e You Can't Win caíram no meu gosto bem fácil.


Sem contar Mr. Know It All, uma baladinha agradável que vem servindo de carro-chefe pra esse novo empreendimento.

E, claro, What Doesn't Kill You (Stronger), que reflete não somente a temática do cd, como também o estado de espírito da cantora nessa atual fase: O que não mata, fortalece.

E se todos os problemas com gravadora e os altos e baixos não tiraram Kelly do círculo dos grandes nomes da música pop, não vai ser tão cedo que a carreira dela vai morrer... Ainda mais com um trabalho tão bom em mãos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Noel, o irmão Gallagher mais talentoso


O finado Oasis foi um dos maiores grupos na década de 90 e começo do século 21. Com grandes sucessos em seu repertório, o trunfo da banda consistia em unir dois grandes talentos, oriundos da mesma família: Liam e Noel, também conhecidos como os irmãos Gallagher.

Embora eles fossem pedantes e dotados de um ego inflado - Chegando ao ponto de se auto-proclamarem a melhor banda desde os Beatles - o fato é que os irmãos deixaram um legado admirável no cenário rock, cravando seu espaço no mundo da música.

Com o término do grupo, em virtude das incansáveis brigas entre Liam e Noel, cada um seguiu seu rumo, investindo em novos projetos.

O primeiro disparou na frente e montou uma nova banda, chamada Beady Eye, que equivale a um Oasis sem Noel, pois todos os membros já passaram pelo extinto grupo. O segundo, por sua vez, investiu em um projeto inteiramente solo, chamado Noel Gallagher's High Flying Birds, cujo primeiro álbum chega às lojas em outubro.

E só de ouvir as músicas divulgadas até o momento, dá pra constatar um detalhe que sempre foi uma incógnita, mas que agora fica mais claro: Noel é o irmão Gallagher mais talentoso.

Não que Liam seja carente de talento. Imortalizado como a voz principal do Oasis, ele também é um ótimo compositor e faz bonito a frente do Beady Eye. No entanto, ao ouvir o projeto solo do Noel, percebe-se que a grande essência do Oasis estava nele.

Com o Noel Gallagher's High Flying Birds, o irmão mais velho, sozinho, consegue fazer um projeto superior ao do irmão caçula, que conta com a antiga trupe.

Os defensores do Liam podem argumentar que Noel é o irmão menos inventivo, por soar demais com o Oasis mesmo após o término do conjunto. Mas o fato é que tanto o High Flying Birds quanto o Beady Eye lembram a falecida banda, sendo que Noel se sai consideravelmente melhor em compor músicas mais marcantes.

Com a divertida "Death of You and Me", a agitada "AKA... What a Life!" e a belíssima "If I Had a Gun", Noel mostra que ele, no fundo, foi o grande compositor por trás do Oasis e continua a esbanjar talento para criar músicas marcantes e envolventes.

Beady Eye nos deu um bom trabalho no começo do ano, com o álbum "Different Gear, Still Speeding", que contém a incrível "The Roller", que escutei repetidamente até enjoar. Contudo, o Noel Gallagher's High Flying Birds nos deu um dos melhores álbuns de rock de 2011.

Recomendo!

sábado, 3 de setembro de 2011

The Good Wife é a melhor série jurídica da atualidade


Sou viciado em séries. Já acompanhei muito seriado ao longo dos meus 25 anos e tenho a mente aberta pros diversos gêneros. Assisto de tudo um pouco, sempre que possível ou quando me interessa.

Inevitavelmente, as séries jurídicas chamam a minha atenção. Há pouco tempo, eu parei para me atualizar com as duas temporadas do seriado jurídico The Good Wife, que eu via por pedaços na TV.

Muita gente estranha o fato de uma série jurídica se chamar "A Boa Esposa". De fato, o nome parece ser de algum programa sobre uma dona-de-casa desesperada ou uma versão jurídica de Grey's Anatomy, mais preocupada em ver os personagens se pegando do que o trabalho deles.

Mas como o próprio slogan da série diz: "Não deixe o nome te enganar". The Good Wife é um dos melhores seriados jurídicos já realizados. E o melhor da atualidade.

A afirmação acima pode até soar petulante, ainda mais considerando que, hoje em dia, temos outras séries jurídicas geniais no ar, como Damages. Mas eu jamais diria isso se não estivesse convencido das minhas razões.

E eis as argumentações... rs

1. A concorrência não tem chances.


Se a gente prestar atenção, existe um bom número de séries jurídicas no ar: The Defenders (já cancelada), Harry's Law, Franklin & Bash, etc...

Todas seguem a mesma linha: tentar chocar o público com casos controversos, mas com pitadas de humor e com personagens excêntricos e seus métodos peculiares de trabalho.

Embora sejam um bom passatempo, estes seriados empalidecem diante de outros que seguiam o mesmo estilo e eram infinitamente superiores, como a pioneira Ally McBeal e a excepcional Boston Legal (Justiça Sem Limites).

The Good Wife, por sua vez, tem um tratamento mais realista, mas sem esquecer que se trata de um programa de televisão e, portanto, precisa entreter.

Produzida pelos irmãos diretores Ridley Scott (Blade Runner, Alien - O 8º Passegeiro) e Tony Scott (Top Gun, Chamas da Vingança), a série tem um cuidado técnico digno de cinema e ainda conta com um roteiro caprichado e bem realizado.

No final das contas, a única concorrente de peso pra The Good Wife acaba sendo, realmente, Damages.

Contudo, apesar da série estrelada por Glenn Close ser eficiente, ela é muito mais voltada ao suspense que envolve os personagens do que o trabalho em si. The Good Wife, por sua vez, oferece uma visão mais abrangente do ambiente jurídico. E por ser mais completa, acaba se sobressaindo.

2. A história vai além do esperado.


Embora The Good Wife tenha a estrutura clássica de "1 caso por episódio", a série vai além da premissa de mostrar advogados lidando com o caso de semana.

O diferencial começa pela premissa do seriado: A história se concentra na vida de Alicia Florrick, esposa do Procurador Geral do Estado de Illinois, que vê a sua vida jogada nas manchetes quando o marido, Peter Florrick, é acusado de abuso de poder e envolvido em escândalos sexuais.

Enquanto o marido é preso e luta pra se livrar das acusações, Alicia se vê obrigada a voltar a exercer a advocacia, após ter passado anos afastada para cuidar dos filhos (agora adolescentes).

A partir daí, a série mostra não só os casos nos tribunais, que são sempre interessantes e bem construídos, como também apresenta o drama familiar da protagonista e o reflexo que os erros do marido provocam na vida dela e dos filhos.

Enriquecendo a história da série, somos apresentados ao dia-a-dia da Lockhart/Gardner, escritório onde Alicia trabalha, que é marcado pela politicagem interna e conflito de interesses entre os sócios.

Talvez nenhuma série jurídica tenha mostrado tanto como é difícil manter uma sociedade, especialmente em momentos de grande ascensão ou grande crise (ambas vivenciadas pelo escritório, em momentos diversos).

Acrescentando mais diversidade ao ambiente tratado pelo seriado, também acompanhamos o trabalho em campo da investigadora contratada pela Lockhart/Gardner, que ajuda a montar a defesa nos casos do escritório, bem como os bastidores políticos que envolvem o cargo de Procurador Geral - um cargo altamente almejado por alguns personagens da série.

Como dá pra ver, a série vai além da típica série jurídica e apresenta um mundo complexo e contextualizado, o que só enriquece as histórias contadas.

3. A protagonista funciona muito bem.


Eu já cansei de ver séries afundarem pela falta de carisma do protagonista. Ou então ver um protagonista promissor se perder no decorrer da história e ser engolido por personagens coadjuvantes mais interessantes.

Felizmente, The Good Wife não padece desse mal.

Julianna Margulies, a boa esposa do título, tem talento o suficiente pra tornar a história sofrida da protagonista em algo envolvente, sem cometer exageros ou tornar a personagem uma chata de galocha.

Pelo contrário, a atriz confere um carisma mais do que necessário à personagem, o que é importante pra você se importar com tudo o que ocorre em volta dela.

Talvez os anos estrelando o seriado médico E.R. tenham ensinado Julianna a comandar uma série. Mas o fato é que ela consegue carregar o programa nas costas. E olha que nem precisa, pois os parceiros de cena são igualmente talentosos.

4. Os personagens coadjuvantes se destacam.


É claro que um protagonista interessante é essencial pra um seriado decolar, mas nenhuma série é feita de uma só personagem. É necessário ter personagens que ajudem a elevar o nível das histórias e The Good Wife tem isso de sobra.

A começar pelos sócios majoritários do escritório, Will Gardner e Diane Lockhart. O primeiro, interpretado por Josh Charles, é um advogado ousado e normalmente tem as melhores cenas nos tribunais. Sem contar que Will funciona como um potencial caso amoroso pra protagonista, que vive um casamento em crise.

Já Diane, vivida pela atriz veterana Christine Baranski, sempre brilha nas histórias que envolvem crises internas no espaço de trabalho.

Na lista dos personagens notáveis, ainda temos, obviamente, o marido da boa esposa, Peter Florrick, interpretado pelo Chris Noth (que ficou marcado eternamente pelo seu papel em Sex and The City, mas que brilha nesse papel).

E destaque, também, pra Cary Agos (Matt Czuchry). Novato no escritório e promissor, esse advogado tem uma rivalidade profissional saudável com a Alicia. No decorrer da série, ele acaba indo parar no lado "inimigo", assumindo um cargo na Procuradoria e enfrentando os antigos colegas de trabalho.


Mas os meus personagens favoritos são curiosamente os não-advogados: Kalinda Sharma, a enigmática investigadora particular do escritório, responsável em desvendar fatos importantes e que possam ser usados no tribunal; e Eli Gold, um marqueteiro político que surge no decorrer da série e fica responsável em reerguer a carreira política de Peter Florrick.

Kalinda é interpretada pela atriz Archie Panjabi e sempre rouba a cena com seu jeito dúbio e pragmático (ela tem a verdadeira poker face hehehe). Não à toa, a atriz já ganhou um Emmy (o Oscar da TV americana) pelo papel.

Eli Gold, por sua vez, é interpretado pelo veterano Alan Cumming (lembrado por muitos como o Noturno de X-men 2), que confere uma esperteza e complexidade admirável ao personagem, fazendo dele uma espécie de gângster refinado inserido no mundo da política.

Logo, pode-se ver que a série conta com um elenco forte e um grupo de personagens que dá gosto de acompanhar e torcer.

5. O roteiro nunca perde a mão.


Um caso crônico das séries americanas é ficar preso a um formato ou então deixar a qualidade se esvaziar com o tempo. Felizmente, The Good Wife vem lutando com muita eficiência contra esses obstáculos.

Apesar de conter a estrutura clássica dos "casos da semana", os episódios dificilmente soam como fórmula. Ao contrário, cada capítulo sempre parece como um mini filme e segue um caminho particular.

Além disso, a série conta com as histórias fora dos tribunais, como o drama pessoal da protagonista e o ambiente de trabalho, o que garante uma continuidade bacana (ao contrário de seriados como CSI, que podem ser vistos de forma avulsa).

Já com duas temporadas nas costas, é interessante ver como as histórias continuadas evoluíram, ficando cada vez mais interessantes. A série, até agora, evitou se repetir e está sempre avançando, seja no clima do escritório ou na vida política que cerca a protagonista e sua família.

Não à toa, a boa qualidade narrativa garantiu ao seriado a indicação ao Emmy de melhor série dramática (feito conquistado nas duas temporadas). Um reconhecimento mais do que merecido ao bom trabalho desempenhado pelos roteiristas.

Conclusões.


Em suma, The Good Wife conta com todos os elementos necessários para ser um programa excepcional, desde a qualidade técnica da produção até o talento enorme do elenco e dos roteiristas.

Acho que ficou evidente o quanto eu viciei nessa série. Mas pelo menos é um vício em algo bom. E espero que outras pessoas se viciem também.

Agora que já estou devidamente atualizado com as duas temporadas, estou aguardando pela terceira, que começa em 25 de setembro. Diversão e qualidade garantidas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Muito fogo pra pouco tópico


Mais um final de semana chegando, nada melhor que colocar suas músicas favoritas pra tocar enquanto você entra no clima de descanso e se desapega das tarefas que tem que cumprir durante a semana.

Coincidentemente, grandes vícios meus possuem "fogo" no título, então achei por bem reuni-los num mesmo tópico, fazendo uma verdadeira piromania musical.

Pode deixar o extintor de incêndio de lado, pois aqui só tem fogo da melhor qualidade =)


E começando pela mais famosinha, temos Sex on Fire, do Kings of Leon. Podem me tacar pedras, dizer que essa música já está saturada, mas eu simplesmente não consigo me cansar dela (ao contrário de Use Somebody rs).

Perfeição em forma de música, não tem como enjoar. Não é a toa que foi essa música que ajudou o grupo a alçar vôos maiores e a se expandir para além do pequeno cenário rock em que estavam.



Outro vício, porém mais recente, é Fire In The House, da banda inglesa Hard-Fi. Com álbum novo quase saindo do forno, eles lançaram essa música pro mundo no começo do mês.

A canção segue o estilo agitado que a banda sempre demonstrou, mas de uma forma um pouco mais sofisticada, evoluída.


Resultado: um rock de altíssima qualidade, que funciona até nas pistas de dança. Pra botar fogo no p*teiro.



Por fim, tem-se o novo single do maior nome da música em 2011: Set Fire To The Rain, da gordelícia Adele, a moça da foto do início.

Mostrando grande interpretação do sofrimento da letra e, obviamente, muita afinação, essa música é uma das minhas favoritas da cantora.

Boa pra extravazar os sentimentos.




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

E se Premonição 5 fosse um musical adolescente?

Eu já vi muitos virais engraçadinhos na internet, bolados pra divulgar um produto ou um filme, mas esse aqui leva méritos pela criatividade e pelo fator inusitado.

Com previsão de lançamento em 12 de agosto nos EUA e 02 de setembro aqui no Brasil, Premonição 5 tinha tudo pra ser uma mera continuação de mais uma série de terror (sim, Premonição já chegou ao seu 5º filme. Se bobear, alcança Sexta-feira 13).

No entanto, o filme já ganhou minha atenção e simpatia por ter surgido com um viral hilário, chamado New Romance.

Basicamente, o vídeo mostra como a vilã (a senhora Dona Morte) agiria se a história do filme fosse um musical adolescente idiota, com direito a paqueras na cantina e o famigerado baile da escola.

Contando com a participação de todos os atores do filme e uma música terrivelmente grudenta, é quase impossível não esboçar um sorriso com esse viral, que tá bem caprichado, graças ao investimento da Warner Bros. (produtora do longa).

Pra quem é velho o suficiente, vai notar que o vídeo se inspira bastante em Saved By The Bell (ou Galera do Barulho), um seriado famoso dos anos 90, que passava aqui pelo SBT.

Divirtam-se com o vídeo




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Despertar de James Morrison

Se eu tivesse o dom de cantar bem - Ou pra ser bem sincero, se eu tivesse algum resquício de afinação -, eu gostaria de ter a voz rouca do James Morrison.

Dito isso, nem preciso me prolongar ao dizer o quanto estou ansioso pelo novo álbum do cantor, previsto pra sair em 26 de setembro.

Após passar uns anos adormecido e sem lançar nada, James resolveu despertar do seu hiatus e finalmente lançar o tão aguardado 3º álbum, chamado The Awakening.

Por enquanto, não se tem muita notícia a respeito do trabalho, apenas que o cantor credita esse álbum como o seu melhor. Pode até ser exagero da parte dele, mas o que vem saindo, até agora, não o desmente.


Hoje foi postado no Youtube o vídeo do primeiro single, a balada I Won't Let You Go, e já dá pra sentir a alta qualidade desse novo trabalho:




E não posso esquecer de uma outra música que já havia saído, chamada Slave To The Music. Com uma pegada mais animada, esta canção mostra que o trabalho vai ser bem diversificado, mas sempre mantendo a qualidade do cantor.




Com uma música melhor que a outra saindo, eu só tenho um pensamento: posso dormir e acordar só em 26 de setembro? =P

domingo, 31 de julho de 2011

Playlist das Férias - Partes 19 e 20

Com as férias oficialmente chegando ao fim, chegou a hora de finalizar essa playlist.

Olhando em retrospecto, vejo como meu gosto músical é eclético. Quase Esquizofrênico (rs). Mas tudo de bom gosto. Ou não.

E viva a subjetividade do gosto musical! =)


#19 Linkin Park - Waiting For The End


Existe música mais adequada pra terminar uma playlist que "esperando pelo fim"?

Banda com uns 10 anos nas costas, LP dispensa apresentação. Precursora do New Metal, ela sempre se destacou com o rock misturado com o rap e já foi imitada por muitos.

No entanto, os anos foram passando e o som deles começou a ficar "ultrapassado" pros modistas.
Pra manter a relevância em seu meio, o grupo começou a apostar em novas sonoridades.

Isso afastou uma parcela do público antigo, como ocorre em qualquer mudança drástica, mas tem ajudado a manter o grupo na ativa.


Waiting For The End, do último álbum, é uma música TÃO diferente do que eles faziam antigamente que, em um primeiro momento, até se duvida que se trata de Linkin Park. Mas a qualidade da música se sobressai e fica impossível reclamar.

Música pra provar que mudar é bom, quando bem feito





# 20 Reeve Carney - Rise Above 1 (feat. Bono Vox & The Edge)



Eu não poderia terminar essa lista sem enfiar o U2 em algum canto. Não poderia hahaha

Como a banda tá ocupada demais fazendo turnê e não lança nada novo, estou matando a saudade do grupo com Rise Above 1, parceria do Bono e o guitarrista The Edge com o ator/cantor Reeve Carney.

Enquanto tocavam ao redor do mundo, Bono e The Edge trabalhavam na composição das músicas de "Spiderman: Turn Off The Dark", um musical com influência rock e com uma certa cara de U2.

Sim, Homem-aranha foi parar na Broadway.


Rise Above 1 não está na produção (na peça, é cantada a Rise Above 2), mas foi lançada como single pra divulgar o projeto. Com Reeve nos refrões e Bono nos versos, a música poderia facilmente ser uma canção do próprio U2, de tão boa que é.

Tio Bono acrescentando mais um bom trabalho ao seu currículo...




E assim termina essa playlist. Enjoy.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Playlist das Férias - Partes 17 e 18

Depois de dar um tempinho na playlist, viajar, pegar uma praia, curtir meu aniversário e depois voltar a realidade, chegou a hora de retomar os trabalhos.

Além disso, julho já está acabando, então essa bendita playlist também vai começar a se preparar pra dizer "adeus".

O início do fim =P

#17 Foster The People - Pumped Up Kicks


Se existe uma grupo pra levar o prêmio de banda revelação do ano, esse talvez seja o Foster The People.

Num ano carente de novatos no mundo da música, eles conseguiram se destacar facilmente e emplacar Pumped Up Kicks no cenário rock. E a música agora começa a crescer em outros cantos e a deixar sua marca.

Com uma letra meio "WTF?!", porém regada a uma batida envolvente, essa música acaba grudando na cabeça. E eu não consigo ouvir sem me balançar hauahuaha

Música pra incorporar o indie que existe dentro de você rs





#18 Beady Eye - The Roller


Olha, eu sempre fui grande fã de Oasis. Apesar dos irmãos Gallagher serem detestáveis, sempre adorei as músicas e fiquei triste com o fim do grupo.

Eis então que o irmão mais mala, Liam Gallagher, resolveu montar o Beady Eye, com os antigos membros do Oasis, exceto o irmão Noel.

O resultado: uma banda total déjà vu. No entanto, em se tratanto da banda em questão, isso significa algo MUITO bom.

The Roller é o carro-chefe do primeiro álbum do Beady Eye e, sinceramente, não fica devendo nada pros melhores singles do finado Oasis.




terça-feira, 19 de julho de 2011

Playlist das Férias - Partes 15 e 16

Depois da calmaria do último post, um pouco de tempestade cai bem =P

E pra balançar os ânimos, nada melhor que um pouco de pop/soul e o bom e velho rock.

#15 Joss Stone - Somehow


Joss Stone sempre foi um pequeno prodígio, tendo surgido pro grande público ainda na adolescência, cantando mais que muita mulher madura.

Os anos passaram e Joss, já adulta e bem crescida, retorna com um novo álbum pra mostrar que só tem evoluído como artista. É aquela coisa de aperfeiçoar o que já tava de bom tamanho =)

Somehow é o carro-chefe de seu novo trabalho e mostra a cantora em grande forma, com uma música animada e contagiante. Um pop/soul de altíssima qualidade.





#16 Red Hot Chili Peppers - The Adventures of Rain Dance Maggie


Assim como Joss, o grupo Red Hot Chili Peppers retorna de um grande hiatus pra agraciar os fãs com um ótimo trabalho.

Colocando fim a umas férias que duram desde 2007, a banda lança um novo álbum no próximo mês, e a primeira música lançada é a ótima The Adventures of Rain Dance Maggie (acho que eles fumaram na hora de batizar a canção hehehe)

Quem gostava da banda, não tem do reclamar: a canção é RHCP do primeiro ao último acorde.

Dá até gosto ver uma banda que dura há tanto tempo e que não perde a mão...




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