sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz natal!


E chegamos a mais uma véspera de natal!!

Acredito que, a essa altura, todo mundo já tenha engordado uns quilos com as incontáveis confraternizações de fim de ano. Mas sempre sobra um espaço pra ceia do dia 24 =)

Não é novidade que eu gosto bastante dessa época de fim de ano, apesar de todos aqueles argumentos de pessoas que enxergam o natal meramente como uma data para aflorar nossa propensão ao consumismo.

Ao invés de perder tempo procurando racionalizar e consequentemente desmerecer a época, seja utilizando alguma religião ou até o mau humor, prefiro encontrar uma lógica própria, me motivando por sentimentos pessoais e não por convenções sociais.

No lugar de comprar presentes meramente pela "obrigação" de presentear, o que consequentemente levaria a lembrancinhas impessoais e desnecessárias, resolvi comprar algo praquelas pessoas, amigos ou familiares, que foram bem marcantes na minha vida esse ano.

Presentear não pela época de natal, mas como uma forma de agradecimento pelo ano de 2010.


Infelizmente, não pude comprar pra todo mundo que gostaria, mas tenho certeza que acertei nas pessoas que escolhi. Afinal, só eu pra saber a importância e relevância de cada um na minha vida, não é mesmo? =)

E como não tenho vocação pra Papai Noel, preferi não esperar o dia 25 e já distribui tudo o que comprei. E só de ver a felicidade no rosto das pessoas já valeu o "esforço" =)

2010 também foi um ano em que procurei ser mais esperto quanto a compras. Ou seja, comprei quase tudo com antecedência, pra não ter que me estressar com shoppings lotados e horas pra estacionar o carro.

Já tenho muita coisa pra me estressar, não preciso tornar uma atividade simples e bem intencionada em algo pra me deixar irritado (pena que o povo brasileiro nunca aprende, vide o caos instalado nas lojas nessa véspera de natal)
.

Também limitei o número de amigos secretos esse ano. Afinal, do que adianta participar daquele amigo oculto impessoal, com presentes genéricos e pessoas que você não possui afinidade? Pra que correr o risco de ganhar uma lembrancinha canalha após gastar com um presente até considerável?

Se é pra brincar, vamos brincar direito, oras.


Por isso me restringi a participar de "somente" 3 amigos secretos. Deu pra caprichar no presente e, em troca, fui agraciado com ótimos presentes também. Acho que essa é a finalidade da brincadeira, apesar dela ter sido muito banalizada nos últimos tempos.

Já nessa véspera de natal, vou pelo tradicional mesmo: ceia com família e depois encontro com os amigos. Esse ano vai ter uma ponta de tristeza, pois não poderei contar com a presença do meu querido pai. Mas estarei tranquilo, porque estarei ao lado de pessoas importantes na minha vida.

Quanto àqueles que se montam de argumentos pra atacar o natal e tudo relacionado a essa época de fim de ano, um conselho: baixe a guarda. E tente curtir o momento. À sua maneira, lógico, pra coisa ficar mais divertida e pessoal =)

E pra embalar essa véspera e o dia 25, encerro o post com a música natalina criada pelo Coldplay, que ficou muito boa! Melhor essa do que alguma música clichê saturada (Simone, estou olhando pra você nesse momento).

Enfim... FELIZ NATAL!



domingo, 19 de dezembro de 2010

James Blunt: um cantor pra amar ou odiar


James Blunt é o tipo de cantor com quem não existe meio-termo: Ou você ama as composições e a voz do cara, ou você detesta com todas as forças a voz "enjoada" e as músicas "melosas" do sujeito.

Curiosamente, lembro bem como o conheci: assistindo a um filme-pipoca no cinema (E Se Fosse Verdade, com Reese Whiterspoon e Mark Rufallo, bem legal), começou a tocar uma música muito bonita e eu tratei de pesquisá-la depois.

O problema é que a p*rra da música não estava na trilha oficial do cd, e eu custei a descobrir... Mas até que um dia a canção caiu no meu colo: era nada menos que You're Beautiful, aquela balada que veio a estourar em todo canto e o lançou no mundo.

Em poucos anos, James gravou seu nome na mente do público, especialmente aqui no Brasil, com uma ajudinha da Rede Globo.

Virando uma espécie de rei das novelas, James foi emplacando uma música atrás de outra (quem nunca ouviu o "rauuuuu-uuuuuuuulllll" de Same Mistake, né? hahaah).

Entretanto, com o sucesso, veio o ódio: tocado à exaustão, muita gente começou a pegar abuso da cara. E desde então ele segue com uma legião de odiadores.

Os comentários negativos, na sua maioria, se referiam ao estilo "emo chorão" do Blunt, e suas músicas melancólicas regadas a um timbre "enjoado".

Mas após passar anos ouvindo a mesma ladainha, James Blunt resolveu inovar e ressurgiu com um novo trabalho, surpreendendo quem estava acostumado com suas baladas melosas.

SOME KIND OF TROUBLE


Some Kind of Trouble, terceiro álbum na carreira do cantor, segue uma linha bem diferente de seus trabalhos anteriores - o bem-sucedido Back to Bedlam (2005) e o ótimo All The Lost Souls (2007).

Após fazer dois cds bem parecidos, que seguiam uma linha mais melancólica, Blunt ressurge com um trabalho mais leve, com músicas mais animadas e um clima mais positivo.

É óbvio que no meio tem aquelas baladas típicas, que levaram o sujeito à fama, mas é inegável que esse trabalho tem uma visão diferente.

Na realidade, depois de tanto "choramingar" em suas músicas, Blunt parece estar mais relaxado, talvez em um ótimo momento pessoal. E isso se reflete nas letras e na melodia.

Some Kind of Trouble acaba sendo um trabalho agradável do início ao fim. Achei bem melhor que o All The Lost Souls e ainda estou decidindo se é melhor que o Back To Bedlam. Por enquanto eu dou por empate =)

Mas apesar dessa evolução musical, não tem jeito: o povo que torce o nariz pro James Blunt continuará torcendo o nariz. Pode ser questão de empatia, talvez. Mas eu acho que é picuinha mesmo =P

Enquanto isso, eu fico curtindo esse novo trabalho, e deixo vocês com Stay The Night, a primeira música de trabalho desse álbum:



domingo, 5 de dezembro de 2010

Rihanna e o saldo positivo em 2010

2009 foi um ano bem tenso pra cantora Rihanna. Além de levar uns sopapos do então namorado Chris Brown, o álbum dela, Rated R, custou a engrenar, principalmente por causa do estilo mais obscuro que ela estava adotando.

Mas passada a poeira do inferno astral, 2010 acabou se provando uma fase mais positiva para ela, com sucesso comercial, indicações ao Grammy e alguns recordes.

No comecinho do ano, ela lançou Rude Boy, uma canção "serelepe" com letra safada, que acabou emplacando no mundo e dava sinais de que a fase ruim estava passando.

Logo depois, ela se juntou ao Eminem e lançou Love The Way You Lie. O dueto deu tão certo que ajudou a reerguer a moral do rapper (que havia retornado à ativa no ano anterior, mas sem emplacar um hit realmente forte) e também ajudou a Rihanna a se manter na mídia enquanto preparava seu novo álbum.

Lançado meio que às pressas, pra representar melhor essa fase mais light da cantora, o álbum Loud é um trabalho mediano, mas que conta com a sorte de ter uns bons hits inseridos no meio.

O carro-chefe do novo álbum, Only Girl (In The World), já chegou bombando e em pouco tempo pegou o #1 em vários países. O segundo single, What's My Name, já vai seguindo o mesmo caminho.

E pra engrossar essa fase boa, ela ainda lança a música Who's That Chick, música produzida e que está no álbum do DJ-estrela David Guetta.


"Mas e os recordes?", você me pergunta... Pois então!

Rihanna vai fechar o ano de 2010 com alguns bons recordes no cenário musical. Um deles até inédito.

Rihanna virou a primeira artista feminina a emplacar quatro hits (Rude Boy/ Love The Way You Lie/ Only Girl/ What's My Name) no topo das paradas americanas em um único ano. O último a fazer isso foi o Usher, no auge de sua carreira nos EUA, lá em 2003.

Já no Reino Unido, a cantora caribenha conseguiu a proeza de emplacar 3 hits (Only Girl/ What's My Name/ Who's That Chick) no top 10 da parada britânica, numa mesma semana. O último artista a fazer isso na terra da Rainha havia sido o finado e lendário John Lennon.

E o recorde inédito, na realidade, é mais uma curiosa nota de rodapé: Rihanna foi a primeira artista a colocar o segundo single no topo antes do primeiro. Em novembro, What's My Name chegou ao topo das paradas americanas antes de Only Girl, que só foi virar #1 semanas depois.

Tenho uma simpatia pela Rihanna, apesar da maioria dos álbuns dela ser mediano (com a exceção do Good Girl Gone Bad e do Rated R).

Ela sempre surge com alguma música grudenta nas rádios e isso, pra uma artista pop, é provavelmente melhor do que fazer um álbum conceitual que ninguém ouve.

Ah, e ano que vem ela vai colher os louros de 2010: Love The Way You Lie, seu bem sucedido dueto com o Eminem, recebeu várias indicações ao Grammy 2011, dentre eles o de canção do ano. E Only Girl ganhou uma indicação pra melhor música dance.

Nada mal.

Pra finalizar o post, compartilho com vocês um medley de Love The Way You Lie, What's My Name e Only Girl, que a Rihanna fez no American Music Awards. Vale a pena conferir!



sábado, 27 de novembro de 2010

Recomendo: Olly Murs


É sempre bom descobrir artistas novos, especialmente quando eles mandam bem já no primeiro trabalho. A novidade da vez é o cantor-compositor inglês Olly Murs.

Na realidade, eu já conheço a figura desde a época do X-Factor, reality show que procura por novas estrelas no Reino unido (pensem em um Ídolos britânico, só que mais bem sucedido).

Já até havia falado sobre o cara uns meses atrás, quando saiu o primeiro single. Mas dessa vez tenho algo melhor pra comentar: o álbum inteiro!

Olly Murs (o álbum, não o artista) é uma mistura de pop despojado com alguns elementos de reggae, que funciona muitíssimo bem.

É o tipo de cd que você deixa no repeat e ouve a tarde inteira, enquanto resolve coisas em casa ou no trabalho =)

O álbum conta com o carro-chefe Please Don't Let Me Go, que foi #1 no Reino Unido e merecidamente bombou por lá. O segundo single, Thinking of Me, foi lançado semana passada e já tá seguindo o mesmo caminho lá na terra da Rainha.

Além dessas, o álbum conta com as ótimas Busy (uma ode a preguiça, com o refrão "ocupado fazendo nada" hahah), I Blame Hollywood e Hold On. E ainda tem Accidental, que me lembrou um pouco de Jason Mraz.

Dentre as baladas, Ask Me To Stay é a minha favorita, mas ainda destaco Heart On My Sleeve, escrita pelo James Morrison (outro cantor que eu curto bastante).

E ainda tem a agitada Change is Gonna Come, a mais diferente do álbum, que é praticamente uma mistura de Freedom do George Michael com Let Me Entertain You do Robbie Williams.

No geral, Olly Murs (o cantor, não o álbum) surpreende com um trabalho bem agradável e variado. Com um som descontraído, o cara é uma boa pedida pra ouvir no carro, na praia, de bobeira em casa... O típico som que me agrada hahahaha

E aproveitando o assunto "X-Factor", é até engraçado lembrar que Olly não venceu o programa, ficando em segundo lugar. Passado 1 ano, ele vem fazendo mais sucesso que o então vencedor, que não empolgou e anda apagado pra carai.

Justiça feita pelo tempo heheh.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A volta de Duffy



Duffy foi uma descoberta tardia para mim, como eu já comentei aqui no blog no ano passado. E volto a afirmar, assim como já mencionei uma vez, que ela foi um dos melhores achados musicais dos últimos anos.

Grande representante do "pop retrô" que faz sucesso no Reino Unido, ela é meio que o pitelzinho do seu gênero, já que suas "colegas" de estilo são ninguém menos que a drogada-porra-louca Amy Winehouse e a gordinha-porém-talentosa Adele.

Se bem que, com essa concorrência, fica fácil se destacar no quesito beleza heueheu


Após estourar mundialmente com seu primeiro álbum Rockferry, que vendeu mais de 6.5 milhões de cópias ao redor do globo, ela está de volta à ativa com seu segundo trabalho, chamado Endlessly.

Confesso que estava um tanto quanto receoso com esse trabalho. É sempre complicado superar o cd de estreia, especialmente quando ele faz muito sucesso com o público e a crítica. Mas parece que Duffy encontrou o caminho certo e fez um segundo álbum muito, muito bacana.

Seguindo a mesma linha do Rockferry, mas variando na sonoridade, Endlessly consegue a proeza de combinar com o Rockferry, mas sem parecer uma cópia pra repetir o sucesso.

Músicas como Don't Forsake Me e a faixa-título Endlessly são a típica balada que alguém pode esperar da Duffy. E ela não decepciona. Mas a grande novidade está nas músicas mais agitadas, como Keeping My Baby, a ótima Lovestruck e o primeiro single Well, Well, Well.

Também achei bem legal os aplausos no começo e durante My Boy, faixa que abre o cd. A impressão que fica é que se está escutando algo ao vivo, embora seja tudo em estúdio.

E Hard For The Heart fecha o álbum de forma maestral, dando a sensação de que Duffy conseguiu manter o nível e não decepcionou. Acredito que irá agradar até os fãs mais exigentes.

Qualidade garantida, agora resta ver se o novo trabalho vai conseguir o mesmo sucesso do álbum anterior.

Espero que sim =)

sábado, 13 de novembro de 2010

O álbum póstumo de Michael Jackson


Pra quem conhece um pouco da história do Michael Jackson, sabe que a família dele é meio mercenária (especialmente o pai). Junte-se esse fato com os interesses de uma gravadora, e temos o resultado: em dezembro vai sair álbum póstumo do Rei do Pop.

Depois da morte mais divulgada e coberta pela mídia até então (algo parecido, só com a morte da Madonna, creio eu), qualquer produto com o nome Michael Jackson vende feito água no deserto. De relançamentos dos álbuns antigos a documentário no cinema, qualquer coisa feita ou com a participação do artista ficou valorizada.

Mas como o cantor tá fazendo moonwalking a sete palmos do chão, obviamente que todo o lucro é revertido aos seus herdeiros, além das pessoas que possuem algum direito sobre o trabalho do cara.

E como engordar o bolso é sempre bom e eles gostam, resolveram desenterrar músicas não lançadas pra ganhar mais um trocado.

Confesso que, do ponto de vista de um negócio, é até compreensível o lançamento de Michael, o álbum de inéditas previsto pro finalzinho do ano.

Mas conhecendo o perfeccionismo do cantor - Michael Jackson levava uma eternidade pra lançar algo novo, porque nunca tava satisfeito e sempre queria melhorar - e conhecendo o histórico da família Jackson, esse álbum póstumo feito nas coxas parece até uma ofensa desnecessária à discografia do cantor.



O primeiro single, inclusive, será Hold My Hand, aquele dueto com o Akon que vazou anos atrás e foi tocado à exaustão pela Jovem Pan (dizem que a versão final será diferente e melhorada, porém acho que não mudará muita coisa).

Pra quem era extremamente cuidadoso com seu legado musical, é bem provável que Michael Jackson esteja no caixão planejando uma forma de puxar o pé da parentada e dos empresários oportunistas LOL.

Mas tentando ver algo de positivo nessa história toda, pelo menos uma música boa vai sair desse cd: com uma boa pós-produção, Keep Your Head Up é uma balada típica do Michael Jackson, com vários elementos que identificam o artista. Gostei bastante!

Apesar de não concordar com os motivos que geraram o álbum Michael, o jeito é torcer pelo melhor, e esperar que as músicas não manchem a discografia do rei do pop...

(Enquanto isso, vou ouvindo Remember The Time, minha favorita do cara hahah)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amor, Saudade e Seguindo em Frente

Perder um ente querido talvez seja uma das dores mais fortes que alguém possa sentir nessa vida.

Infelizmente, sei bem como é essa sensação.

Não sei se quem passa por aqui já sabe (se for alguém que me conhece pelo Twitter ou Orkut, provavelmente sim), mas estou de luto por uma das pessoas mais incríveis que passaram por minha vida: Meu Pai.

Aliás, a pessoa que me trouxe à vida... E que me educou, me deu carinho e proporcionou todas as condições possíveis para eu ter uma vida mais próxima da felicidade plena.

Posso dizer que em 22 de setembro eu perdi meu chão; perdi meu ponto de referência. E a saudade só não é maior por falta de espaço.

Só não perdi o equilíbrio porque perdê-lo seria ir de encontro a todos os ensinamentos do meu grande pai, que sempre pautou sua vida na tranquilidade e transmitia uma sensação de equilíbrio fora do comum.

Já chorei horrores nas horas em que me permiti enfraquecer; Já consolei bastante minha família, nas horas em que consegui me fortalecer; Já fiquei divagando horas, lembrando daqueles momentos que, mesmo pequenos, se tornam especiais... Enfim, com a partida dele, tudo o que me restou foi saudade.

E, mais do que tudo, me restou amor.

Por mais dolorosa que seja a perda, o amor cultivado durante todos esses anos permanece. E só tende a crescer.

Ficam as boas lembranças, as lições aprendidas, as experiências compartilhadas... E aos poucos a gente vai tentando tocar a vida pra frente.

Hoje foi o sétimo dia desde o fatídico dia... Ainda tem muita estrada pela frente, mas sei, bem lá no fundo, que as coisas se ajeitarão. Tudo no seu devido tempo.

Hoje, também, me veio à memória uma das minhas canções favoritas do U2, chamada Walk On. Lembro que desde a adolescência tinha um carinho especial por essa música, a qual eu sempre deixava tocar naqueles momentos de tristeza.

Era certeiro: de alguma forma estranha, essa música me confortava e me fazia sentir bem. Não sei se é a letra, a melodia, a voz do Bono... mas essa canção sempre conseguia me confortar.



Como diz a música: O Amor é tudo o que você não pode deixar pra trás... E nessas horas de perda e saudade, esse é um conceito que pretendo - e preciso - cultivar.

O vídeo acima já traz a letra original, então vou postar apenas a tradução:

Walk On (Continue Em Frente)

E o amor não é uma coisa fácil
É a única bagagem que você pode trazer
Amor não é uma coisa fácil
A única bagagem que você pode trazer
É tudo o que você não pode deixar para trás

E se a escuridão for nos separar
E se a luz do dia parece estar muito longe
E se seu coração de vidro se partir
E por um segundo você quiser voltar atrás
Oh, não, seja forte

(Refrão)
Continue em frente, continue em frente
O que você conquistou, eles não podem te roubar
Não, eles não podem nem sentir isso
Continue em frente, continue em frente
Mantenha-se seguro esta noite

Você está arrumando a mala para ir a um lugar
Onde nenhum de nós esteve
Um lugar no qual se tem que acreditar para se ver
Você poderia ter voado para longe
Um pássaro cantando em uma gaiola aberta
Que só irá voar, só voará pela liberdade

(Refrão)
Continue em frente, continue em frente
O que você conquistou eles não podem te negar
Não podem te vender, nem podem comprar
Continue em frente, continue em frente
Mantenha-se seguro esta noite

E eu sei que dói
Como o seu coração se partiu
Você pode aguentar mais um pouco
Continue em frente, continue em frente

Lar
Difícil saber o que é
Se você nunca teve um
Lar
Eu não sei onde é
Mas, eu estou indo
Lar!
É onde o seu coração está

E eu sei que dói
E o seu coração, ele se partiu
E você pode aguentar mais um pouco
Continue em frente!

Você tem que deixar para trás:

Tudo o que você produz
Tudo o que você faz
Tudo o que você constrói
Tudo o que você quebra
Tudo o que você mede
Tudo o que você sente
Tudo isso você pode deixar para trás
Tudo o que você raciocina, é apenas tempo
E eu nunca estarei acima do que procuro
Tudo o que você percebe
Tudo o que você fala
Tudo que você veste
Tudo o que você vê
Tudo o que você criou
Tudo o que você fez...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O meu, o seu, o Nosso Lar


Por um bom tempo, eu tive uma piada recorrente de que o último filme nacional que eu havia visto no cinema era Olga (tá, nem era engraçado, mas por algum motivo arrancava o sorriso das pessoas).

Acho o cinema nacional interessante, mas realmente fazia um bom tempo que eu não assistia a um filme brazuca na telona (o DVD era sempre minha 1ª opção).

Eis que ontem eu quebro o jejum - e perco a piada - ao ir assistir Nosso Lar com os amigos que moram no lado esquerdo do peito.

Não sei se todos sabem, mas o filme é baseado em um livro de Chico Xavier, que por sua vez psicografou as informações repassadas por um médico desencarnado. Imerso na doutrina espírita, o filme tenta resumir as passagens e mensagens do livro assinado/psicografado pelo célebre médium brasileiro.

De início, o filme já causa certa polêmica por tratar fortemente sobre a doutrina espírita.

Apesar do tema já ter sido tratado antes e até caído no gosto popular através de novelas (a clássica A Viagem e a recente Escrito nas Estrelas, por exemplo), muita gente ainda desconhece os preceitos e nuances da doutrina.

Pra quem já conhece ou leu sobre espiritismo, acaba enxergando muita coisa representada no filme. Quem desconhece ou não concorda/aceita, acaba encarando o filme como uma tremenda ficção científica.



Curioso como o filme provoca diversas reações pra quem eu pergunto: tenho amigos católicos que acharam o filme belíssimo; amigos católicos que dormiram no cinema; meu pai, que é espírita, se emocionou bastante com a história; minha mãe, que também é espírita, preferiu o livro (LOL); E assim por diante.

O fato é, acreditando no espiritismo ou não, Nosso Lar é um filme cheio de mensagens positivas e que podem te levar a uma boa reflexão - isso, claro, se você se deixar permitir.

Particularmente, eu acredito nos preceitos da doutrina espírita (talvez por influência da família), muito embora eu nunca tenha feito um estudo aprofundado a respeito.

Eu acho que estamos nesse mundo pra cumprir uma missão (seja ela qual for) e que, independente de qualquer coisa, devemos aproveitar a vida e procurar ajudar ao próximo, minimizando sentimentos como orgulho e egoísmo.

Essa é uma das diversas lições que a doutrina espírita - e consequentemente o filme - procura repassar. E, pra ser bem franco, é uma postura que todos deveriam adotar. Independente de credo/religião (ou falta de religião).

Sobre o filme, nem preciso dizer que ele me tocou bastante. Antes de mais nada, é um filme com mensagens e valores que deveriam ser apreciados e adotados por todos.

E isso já é o suficiente pro filme se tornar um filmaço.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

VMA e Florence + The Machine


Nesse último domingo, tive a chance de ter uma "noite de adolescente" e fiquei em frente a TV (e com o computador antenado no twitter) pra acompanhar a cerimônia do Video Music Awards 2010.

Fiquei sabendo que a premiação desse ano foi a maior audiência desde 2002, então não fico tão envergonhado de ter assistido hahaha.

Na realidade, nem me senti tão deslocado, pois as principais atrações faziam/fazem sucesso desde a minha adolescência: Eminem, Linkin Park e Usher, por exemplo, marcaram presença.

Mas também rolaram momentos "estou ficando velho demais". Especialmente quando envolvia a histeria em torno do JUSTEN Bieber (eu ainda não consigo entender como mulheres ADULTAS ficam gritando por um molequinho que nem parece ter chegado à puberdade).

Mas deixando essas coisas de lado, preciso dizer que o ápice da noite foi a apresentação de uma certa artista do UK, conhecida por Florence + The Machine.



Apesar do nome parecer de um grupo, se trata, na realidade, de uma artista solo. Basicamente, Florence é a cantora ruiva e The Machine é a banda que a acompanha.

Sucesso no Reino Unido, eu já tinha ouvido o primeiro álbum dela, chamado Lungs, de 2009. É um som alternativo bem interessante, que mistura pop e rock e ganha um toque especial com a voz peculiar da cantora.

Aliás, a voz é o grande trunfo da Florence. Num ano em que o VMA foi marcado por playback ou desafinações canalhas, ela mostrou ao público americano como se canta ao vivo.

E sua apresentação nos States já tá rendendo uma boa repercussão... Do jeito que as coisas caminham, Florence + The Machine tem potencial pra ultrapassar as barreiras britânicas e conquistar o restante do mundo.

Não irei postar a performance do VMA, porque tenho certeza que o Youtube vai apagar em 2 tempos... Mas indico muito o álbum Lungs! E em especial as músicas Dog Days Are Over (cantada na premiação), Rabbit Heart (minha favorita) e You've Got The Love (acho que a mais pop do trabalho).

De vez em quando um artista diferente e de qualidade ganha os holofotes... E isso é sempre bom!


sábado, 11 de setembro de 2010

The Script e seu álbum Science & Faith


Eu tenho falado bastante de The Script por aqui, mas dane-se hahahaha. Quem é bom merece ser destaque sempre =)

Como eu já havia mencionado no blog, o grupo irlandês The Script está com trabalho novo, depois de ter estourado com o primeiro álbum em 2008/2009.

Chamado Science & Faith, o cd acabou de ser lançado na Irlanda e em poucos dias chegará no resto do Reino Unido. E, obviamente, eu já dei um jeito de ouvir heueheueh

Posso dizer que esse segundo álbum me agradou mais rapidamente que o primeiro. Dá pra notar que a banda está procurando ampliar seus horizontes e conquistar um público ainda maior. E o bom é que eles fazem isso sem comprometer a qualidade das músicas.

Uma vez eu fiz uma resenha do álbum do John Mayer, mas nunca tive coragem de repetir a trabalheira. Mas acho que The Script merece, então lá vai uma resenha (sucinta) do excelente Science & Faith, logo a seguir:



01 – You Won’t Feel a Thing

Essa música tem algo de U2 que me agradou bastante... Ótima pra abrir o álbum! Já vai dando o clima do que vem pela frente.

02 – For The First Time

Primeira música de trabalho do álbum... Uma balada muito bonita, que chega ao seu ápice no final quase apoteótico. Já nasceu com cara de clássico.

03 – Nothing

Outra balada com um toque bem comercial... Não tenho dúvidas que vai virar single e tudo mais.


04 – Science & Faith

Faixa-título do álbum, é mais outra faixa que me remeteu a U2 das antigas... E isso é sempre uma referência boa!

05 – If You Ever Come Back

Melodia incrível, gostei logo de cara! Uma das músicas com a marca registrada da banda (aquele “rap”, com versos mais rápidos que o normal). Poderia estar facilmente no primeiro álbum.



06 – Long Gone and Moved On

O cd já passou da metade, e até agora nenhuma faixa fraca! Mais uma canção ótima pra rechear o álbum.

07 – Dead Man Walking

O refrão é o grande trunfo dessa música. Dá vontade de ficar cantarolando hahaha

08 – This = Love

Outra que poderia facilmente estar no primeiro álbum. Só mostra como a banda procurou evoluir, mas sem fugir do que já vinha fazendo.

09 – Walk Away

Incrível como uma música completa a outra nesse álbum... não deixa nada a dever às faixas anteriores e já vai preparando terreno pra fechar o álbum (e me deixando triste porque o álbum já vai terminar)

10 – Exit Wounds

Car*lho, escolha perfeita pra fechar esse álbum! Instrumental bem carregado na bateria, vai criando um clima apoteótico. E só reforça o quanto f*da ficou esse álbum.


AVALIAÇÃO FINAL: EXCELENTE! Apesar de poucas faixas, o trabalho é bem redondo e te dá vontade de deixar no repeat o dia inteiro. Se o álbum fosse uma prova de 10 questões valendo 1 ponto cada, o The Script levaria nota máxima tranquilamente =)

PS: Quer baixar o álbum? então é só olhar os comentários...

domingo, 22 de agosto de 2010

Pra começar a semana animado...


"I gotta feeling... That tonight's gonna be a good night..."


Domingo terminando e mais uma semana se iniciando... Pra afastar o mau humor da segunda-feira que se avizinha, nada melhor que escutar umas músicas "pra cima", pra ajudar a não cair na depressão de ter que voltar a trabalhar =P

Nesse espírito, aproveito pra compartilhar com vocês umas músicas que andam bombando na minha playlist (seja nas corridas, no carro, em casa ou até no trabalho):


USHER - DJ GOT US FALLIN' IN LOVE

Usher é um cantor de R&B muito famoso mundo afora (ok, por aqui no Brasil também é =P)

Mas ultimamente ele tem mudado o estilo dele, pra acompanhar a onda dance popularizada pelo Black Eyed Peas e Lady GaGa.

DJ Got Us Fallin' In Love, em parceria com o Pitbull, foi feita pra bombar nas pistas... Nem parece com o Usher de antigamente, mas a música ficou tão fodástica que a gente até perdoa =)




TAIO CRUZ - DYNAMITE

Taio é outro que começou com raízes R&B, mas depois se debandou pra músicas mais dançantes.

Depois de estourar mundialmente com Break Your Heart (você já ouviu essa na Jovem Pan =P), agora ele tá se destacando com Dynamite, outra música criada pra bombar nas festas.

A música abusa do vocoder (que deixa a voz do sujeito robotizada), mas não deixa de ser viciante.




EXAMPLE - KICKSTARTS

Essa foi uma descoberta recente que eu ando curtindo muito.

Example (nome de trabalho de Elliot Gleave) é um cantor/rapper que andou fazendo sucesso esse ano lá pelo Reino Unido.

Com uma pegada eletrônica mais européia, ele tem umas canções bem fodinhas... A minha favorita, de longe, é Kickstarts. Uma música pra viajar...




MAROON 5 - GIVE A LITTLE MORE

A banda está vindo com álbum novo, e a nova música de trabalho deles foi feita pra colocar todo mundo dançando.

Com uma pegada pop bem típica do grupo, e uma certa influência de Michael Jackson, fica meio dificil - pra não dizer impossível - ficar estático ao ouvir a canção.

Música pra balançar a perna no ritmo da música =)




KATY PERRY - LAST FRIDAY NIGHT (T.G.I.F)


Pra colocar um rosto feminino nessas indicações e "abrilhantar" o post, achei conveniente colocar a belíssima Katy Perry, que tá vindo com álbum novo essa semana.

Mas ao invés de indicar California Gurls (essa você também já deve ter ouvido na Jovem Pan), vou indicar uma faixa do álbum, que eu achei muito bem feita: Last Friday Night (T.G.I.F)

Com uma pegada meio anos 80, meio The Strokes, essa música é uma boa pedida pra tocar - adivinhem só - na sexta-feira =P




FLO RIDA - CLUB CAN'T HANDLE ME


Já estava enjoado de I Gotta Feeling? então prepare-se para a continuação da música, chamada Club Can't Handle Me.

A nova música do Flo Rida é tão parecida com a do Black Eyed Peas, que até cheguei a pensar em plágio. Mas, na realidade, ambas as músicas foram produzidas pelo mesmo cara, o DJ David Guetta.

Coincidências à parte (ou seria falta de imaginação do Guetta?), o fato é que a fórmula funcionou novamente... Música que passa uma sensação boa e ótima pra te animar naquelas horas mais cabisbaixas...




domingo, 15 de agosto de 2010

Grandes Expectativas

Pra quem curte música e novidade, o segundo semestre é o mais prolífico do ano.

É a época que a maioria deixa pra lançar trabalho novo, pra coincidir com a época de festas e, consequentemente, época em que as pessoas compram cd pra dar de presente (sim, ainda existem pessoas que cultivam esse hábito =P)

Assim como no cinema, grandes lançamentos são guardados pro finalzinho do ano, e tem vários álbuns previstos pra novembro/dezembro que eu estou querendo ouvir desde já.

Mas como até lá tem muita estrada, minha atenção se volta pras estréias mais próximas... Ainda estamos em agosto, mas vários lançamentos grandes já estão quase saindo do forno. E alguns já chamam a minha atenção:

MAROON 5 - HANDS ALL OVER (ÁLBUM)



Maroon 5 é uma das minhas bandas favoritas. E eu sofro por eles levarem uma eternidade pra lançar trabalho novo.

Felizmente, "Hands All Over", o terceiro álbum da banda, está bem perto de ser lançado: em meados de setembro, já vai estar disponível mundo afora.

Pelo som do primeiro single (Misery) e por outras canções que eles já tocaram ao vivo, o álbum terá a essência do grupo, o que me conforta bastante. Afinal, em time que tá vencendo, não se mexe =)



A segunda música de trabalho será "Give a Little More", que ficou incrivelmente f*da ao vivo. Espero que na versão em estúdio seja tão boa quanto.


THE SCRIPT - SCIENCE & FAITH (ÁLBUM)



The Script é uma banda que foi crescendo aos poucos no meu gosto. Mas hoje em dia ela já tomou um lugar cativo na minha playlist.

Conterrâneos do U2, esse grupo irlandês conquistou seu espaço com músicas como "Breakeven" e "The Man Who Can't Be Moved" e fizeram muito sucesso lá fora com o primeiro álbum homônimo.

Logo, as expectativas estão altas pro segundo álbum, chamado "Science & Faith". Mas a julgar pelo primeiro single, "For The First Time", eles prometem não decepcionar.



Um trecho do clipe, que sai em breve...


BRUNO MARS - GYPSY LOVE (ÁLBUM)



Bruno Mars é, sem dúvidas, uma das melhores revelações de 2010.

Ele surgiu de mansinho, fazendo participação nas músicas dos outros. Mas sua voz ficou famosa ao entoar os refrões de "Nothin' On you" (em parceria ao rapper B.O.B) e "Billionaire" (ao lado do Travie McCoy), duas músicas que estão bombando esse ano.

Bruno está com álbum solo previsto ainda pra 2010, chamado "Gypsy Love". Infelizmente, ainda não há previsão certa de lançamento, mas pelo menos já dá pra curtir a primeira música de trabalho:



"Just The Way You Are" já tá fazendo barulho lá nos EUA. Torcer pra que ele consiga andar com seus próprios pés e alavanque a carreira solo.

OLLY MURS - PLEASE DON'T LET ME GO (SINGLE)



Esse cara é um novato que ainda vai cair na prova do gosto popular. Sua primeira música de trabalho, "Please Don't Let Me go", vai ser lançada final de agosto no Reino Unido. E o primeiro álbum, ainda sem nome, daqui a alguns meses.

Mas ele conta com um ponto a seu favor: ganhou notoriedade ao participar do X-Factor, programa inglês equivalente ao Ídolos da Record. A diferença é que lá os artistas que saem desses programas acabam fazendo sucesso =P

Essa música é tão gostosa de ouvir, que eu torço pra ela fazer sucesso... nem que o Olly vire mais um One Hit Wonder hehehe



E que venham mais lançamentos e coisas boas de ouvir!

domingo, 18 de abril de 2010

Anos 90


Ultimamente, eu venho sofrendo de uma certa nostalgia pelos anos 90. Relembro com carinho alguns momentos de escola, sinto saudades dos desenhos e programas de TV que eu acompanhava, tenho vergonha alheia pelas roupas que usava... Enfim, um verdadeiro saudosismo.

Todo mundo costuma falar isso sobre a época em que viveu - especialmente a época de juventude e aborrescência -, mas os anos 90 foram, de fato, uma ótima época pra se ter vivido. Especialmente no quesito música.

Não querendo desmerecer o atual cenário musical, que continua trazendo coisas interessantes, mas a década de 90 foi bem prolífica no quesito qualidade e novidade nas músicas. Foi uma época em que ainda se tentava inovar e criar novos gêneros, ao invés da tendência atual de beber da fonte do passado e misturar estilos já existentes.

Com essa nostalgia em mente, acabei desenterrando muita música daquela época. E de tanto relembrar o passado, finalmente aconteceu: fiz meu primeiro mixtape flashback dos anos 90! =D

Meu hábito de (ainda) fazer mixtape não é novidade alguma pra quem passa por esse blog. Mas, pela primeira vez, resolvi compartilhar o tracklist da minha coletânea.

Uma boa forma de resgatar o passado e reativar na memória alheia alguns clássicos adormecidos...

MIXTAPE ANOS 90


* PARA OUVIR A MÚSICA E ASSISTIR AOS CLIPES, BASTA CLICAR NO NOME DE CADA MÚSICA, QUE UMA NOVA JANELA SE ABRE *

1 - New Radicals - You Get What You Give

De radicais eles não tinham nada (o radicalismo da banda consistia em fazer bagunça no shopping hahahaha), mas essa música é um clássico! O New Radicals surgiu do nada e explodiu com essa canção. Mas quando iam lançar o segundo single, o vocalista sofreu de frescurite aguda e encerrou o grupo, alegando que não tinha saco pra fama.

2 - Semisonic - Closing Time

Essa música estava adormecida no meu hipocampo, até que eu voltei a ouvi-la num programa de rádio, pouco tempo atrás. Desde então, venho escutando Closing Time direto. Um grande sucesso na época e acredito que seja o maior hit da banda (que também teve o hit Secret Smile).

3 - Foo Fighters - Learn To Fly

Falar de rock nos anos 90 e não mencionar Dave Grohl é quase um sacrilégio. Além de ter sido membro do Nirvana, que dispensa apresentações, também fundou os Foo Fighters, que fazem sucesso até hoje. Complicado escolher só uma da banda, mas optei por Learn To Fly, que é bem radiofônica e agrada todo mundo =)


4 - Aerosmith - Pink

Escolher apenas uma do Aerosmith foi complicadíssimo. A banda possui grandes hits, como Crazy, Cryin', I Don't Want To Miss a Thing... Mas acabei evitando as baladas e optei por Pink, que é mais animada e combina com o resto dessa compilação. Lembro que a música tocou MUITO por aqui, e o clipe até hoje é divertido de ver. E a gaita do início já vale por toda a música.

5 - Meredith Brooks - Bitch

Pra dar uma variada e colocar um vocal feminino na lista, nada melhor que pegar uma cantora bem resolvida, que não teve problema em se auto-titular como "vadia" heheh. Na verdade, a música não tem nada de depreciativo; fala sobre as várias facetas de uma mulher, de uma forma bem honesta. Tocou bastante na época e envelheceu muito bem (a música e a cantora rs).


6 - Alanis Morissette - You Oughta Know

Apesar da Alanis ter vários clássicos nos anos 90, não tive dúvida em optar por You Oughta Know. A música deu origem a um gênero da época - o das cantoras com atitude e/ou pagando de revoltadas. Enquanto muitas cantoras falavam sobre sofrimento com o término de relacionamento, Alanis mandava o ex praquele lugar. Marcou e criou tendência.


7 - Bryan Adams - The Only Thing That Looks Good On Me Is You

O Bryan Adams provavelmente é mais lembrado por suas baladas, mas essa canção é muito bacana! Um pop/rock com leve influência country, a música fez bastante sucesso pela Europa e o clipe rodou muito na MTV. Fiquei feliz em dar um jeito de enfiar o Bryan na lista, sem quebrar a sonoridade "pra cima" da coletânea =P

8 - Sheryl Crow - All I Wanna Do

Essa é uma das músicas mais cool da Sheryl e uma das suas assinaturas. Existe algo melhor do que uma música que diz "tudo o que quero fazer é me divertir um pouco... e eu acredito que não sou o único(a)"?

9 - Sublime - What I Got

Alguém se lembra deles? heheheh. Autores de clássicos como What I Got e Santeria, o grupo foi um bom representante do movimento ska que teve na década. O grupo só não foi pra frente porque o vocalista morreu de overdose logo no começo do sucesso da banda, provocando seu fim. Coisas da vida...

10 - Sugar Ray - Every Morning

Sugar Ray bebia um pouco da fonte do ska, mas tinha uma sonoridade mais pop, como essa música comprova. A banda fez bastante sucesso e eu tinha um certo desprezo pelo vocalista, que era bem metidão e se achava. Mas a banda tem músicas bem agradáveis e isso que importa, no final das contas.


11 - Smash Mouth - All Star

All Star é tão clássica que meu chefe tinha ela como toque de celular até ano passado (quando ele trocou por I Gotta Feeling hauahaua). Smash Mouth era uma banda bem divertida, com músicas sempre animadas e clipes engraçados. Outra bem bacana deles é Walking on The Sun.

12 - Fastball - The Way

Essa música é uma verdadeira pérola! Tinha esquecido completamente da sua existência, mas fiquei muito feliz de ter me reencontrado com ela heheeheh. Lembro que fez bastante sucesso na sua época e o clipe é bem "bacanudo". Esse é o tipo de música que vale a pena retirar do baú =)

13 - Sixpence None The Richer - Kiss Me

Grande clássico, foi tema de 9 entre cada 10 casais apaixonados hehehe. Essa música tocava em todo canto, seja em filmes adolescentes ou seriados tipo Dawson's Creek. Canção extremamente agradável e que não enjoa nunca. E o clipe tinha umas 325 versões diferentes (mas todas mostravam o grupo no banquinho da praça hahah)


14 - The Cardigans - Lovefool

Essa banda sueca tem ótimas músicas voltadas pro rock (My Favourite Mistake é clássica!), mas não teve jeito: o maior sucesso incontestável do grupo foi o single mais pop de todos. Lovefool tocava em tudo quanto é canto, e até foi recentemente sampleada numa música pelo Justin Bieber (atual queridinho das adolescentes). A original é infinitamente melhor, óbvio.

15 - Jamiroquai - Virtual Insanity

Eu adorava tudo o que dizia respeito ao Jamiroquai. Desde as músicas, até o estilo malucão do vocalista, que sempre usava algo esdrúxulo na cabeça e tinha um jeito engraçado de dançar. Fora os clipes, que eram sempre legais de ver. Em especial o de Virtual Insanity, cheio de truques de câmera que impressionam até hoje.


16 - The Wallflowers - One Headlight

Grande banda dos anos 90, o vocalista, Jakob Dylan, era filho de ninguém menos que Bob Dylan. O grupo tem canções que eu ouço sempre, como 6th Avenue Heartache e o cover de Heroes (do David Bowie). Mas acredito que One Headlight seja a mais famosa deles, além de ter vencido um Grammy na categoria melhor canção rock.

17 - Blind Melon - No Rain

Quem não lembra da garotinha fantasiada de abelha no clipe dessa música?? heheehe. A banda sumiu do mapa em pouco tempo, mas eles ainda conseguiram emplacar esse clássico, que vez ou outra aparece em trilha de seriados ou filmes.


18 - Counting Crows - Mr. Jones

Essa música tocou tanto, mas TANTO, que eu passei anos sem ouvi-la, não suportando-a mais. Porém, o tempo passa e com ele vai a saturação. Hoje em dia, já consigo ouvir a música tranquilamente. E ela é, incontestavelmente, um dos grandes hinos da década de 90.

19 - Oasis - Don't Look Back In Anger

Um mixtape sobre anos 90 e eu deixaria o Oasis de fora? Mas nunca! Deixei a banda justamente pra encerrar a coletânea com chave de ouro. Foi meio complicado decidir qual usar, mas Don't Look Back In Anger me traz boas lembranças da minha pré-adolescência. Até hoje lembro da galera do colégio cantando essa música em um grande coro. Marcou demais!

sábado, 20 de março de 2010

Reinventando Músicas


Acredito que meu amor à música não é nenhuma novidade para quem circula por esse blog. Um levantamento rápido do meu histórico mostra que 70% do que escrevi aqui foi relacionado a álbuns, canções avulsas, ou sobre um artista/banda em específico.

Olhando mais a fundo, até relembrei de uma tentativa #fail de fazer uma coluna destacando versões diferentes pra uma mesma música (depois da primeira matéria, não escrevi mais nada a respeito hauahauah).

Eis que hoje, pesquisando covers de músicas que eu simpatizo, acabei me deparando com verdadeiras pérolas (no bom sentido), as quais resolvi compartilhar aqui.

Eu gosto de ver artista cantando coisa de outro artista, especialmente quando vira algo inusitado - Como, por exemplo, cantora diva cantando algo de banda de rock, ou uma música bem dançante sendo transformada num ótimo acústico.

Mas o mais legal mesmo é quando alguém toma a iniciativa de reinventar completamente uma canção conhecida, ao ponto de até gerar dúvida se é cover ou algo novo mesmo.

Ficam aí dois exemplos (se encontrar outros, vou acrescentando aqui):

1 - Ayo Technology (originalmente do 50 Cent)

Se alguém conhece ou já ouviu falar do 50 Cent, deve saber que ele é um rapper com músicas de gosto questionável, quase sempre de cunho bem sexual (o tema é bom, mas a vulgaridade compromete um pouco a credibilidade).

Ayo Technology é uma parceria do cara com os badalados Justin Timberlake e o produtor Timbaland. A música, em resumo, é um hip hop com os versos declamados de forma acelerada pelo "Cinquentinha", acompanhado de um refrão grudento entoado pelo Timberlake.

Eis que encontro, por acaso, a versão de um cantor chamado Milow pra essa mesma música!

Na realidade, essa versão não é nenhuma novidade, pois já bombou pela Europa no ano passado. Mas o cover é digno de ser relembrado, até pelo brilhantismo da transformação que a música sofreu.

Em poucas palavras, Ayo Technology passou de hip hop meio chulo para uma música pop/acústica de um curioso bom gosto, apesar da letra "safadjeenha" =D



Enquanto eu só consigo ouvir a versão do 50 Cent ocasionalmente (só o refrão que é bacana, realmente), essa reinvenção do Milow eu deixo no repeat à vontade, sem medo de enjoar. =D

2 - Telephone (originalmente da Lady GaGa)

Se o exemplo anterior pode parecer "datado" pra alguns, esse aqui é novinho em folha.

Pegando carona no atual sucesso da cantora e bizarra de plantão Lady GaGa, uma dupla chamada Pomplamoose reinventou Telephone, uma música feita para as pistas de dança que, nas mãos do dueto, virou uma canção indie rock bem maneira.




Vendo/Ouvindo a criatividade fluir assim, eu acabo por chegar a esta conclusão: Fazer cover de canção famosa é fácil. Dificil mesmo é desconstruí-la e reinventá-la.


quarta-feira, 10 de março de 2010

Correr, Correr, Correr

No meio da correria da semana, confesso que tenho uma certa preguiça em fazer alguma atividade física durante a noite.

Já tentei fazer academia após o trabalho, mas tão logo acabo perdendo o embalo e começo a faltar. Às vezes pelo cansaço do dia que só me faz querer o aconchego de casa, outras vezes por pura falta de disciplina (não é a toa que chamam a musculação de "treino").

Também já me arrisquei a frequentar a academia de manhã cedo, mas depois do pique da novidade, o sono e aqueles "5 minutinhos adicionais" na cama (que sempre viram 50 minutos) acabaram por falar mais alto.

O fato é: Eu sinto vontade de me exercitar, tenho meus rompantes de "a partir de hoje vou malhar feito condenado", mas às vezes falta-me o estímulo certo pra dar continuidade à boa vontade inicial.

De qualquer forma, essa semana comecei uma nova empreitada: corrida de rua! =D

Já que a malhação não tá dando muito certo, resolvi voltar a correr pelas ruas da cidade. Na verdade, esse é um hábito que eu tinha antigamente e que curtia, mas estava parado desde que troquei as ruas pelo conforto do ar-condicionado da academia.

Corrida ao ar livre é bacana porque você tá sempre mudando a vista e não precisa se prender ao mesmo local. E é algo que traz mais resultado, caso seu objetivo seja enxugar aquela pança proeminente que insiste em aparecer depois da comilança =P

Por enquanto, estou bem animado (pra variar, aquele ímpeto inicial) e espero que essa determinação dure um bocado. Caso eu enjoe, volto de novo pra academia heueheuehu...

O importante é não ficar parado!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Aquele tal de Feng Shui

Essa semana eu meio que me revoltei contra minha sala no escritório e resolvi fazer algumas mudanças.

Trocar mesa pra lá, jogar armário pra cá... Só que depois de um tempo eu percebi que não dá pra mudar muita coisa, especialmente por causa das tomadas. Não adianta levar a impressora pra um canto, se não tem tomada próxima onde ligá-la, por exemplo. E isso foi um pouco frustrante hahahah.

Mas depois de me conformar com minhas limitações, resolvi, pelo menos, dar um jeito na "biblioteca" da sala (biblioteca é exagero mesmo... são apenas 2 estantes de livros LOL).

Eu tô longe de ter alguma vocação pra decorador, mas apliquei aquelas noções básicas, que a gente pega na primeira pesquisa do google: não entupir prateleira, deixando sempre um espaço; arrumar de acordo com o tamanho, coleção e até cores da capa; e por aí vai.

O resultado (não muito bem sucedido, reconheço), vocês conferem aí:



No meio dessa arrumação toda - E rindo por ter encontrado uns livros bem avulsos pro trabalho, e que não me pertencem, tipo Lya Luft e Harry Potter - Acabei lembrando daquele tal de Feng Shui.

O nome parece mais um prato que a gente pede num restaurante japonês, mas na realidade o Feng Shui é, em poucas palavras, uma antiga arte chinesa de criar ambientes harmoniosos. Basicamente, o lugar e a posição onde você coloca determinado objeto influi diretamente no clima e energia do ambiente.

A princípio, pode parecer uma arte inócua, ou um tanto viajosa, mas não deixa de ser interessante levar alguns conselhos em consideração. Até porque, não faz mal a ninguém.

No final das contas, esse ímpeto de mudar as coisas de lugar reflete um pouco minha aflição em ver as coisas sempre do mesmo jeito. Algumas coisas na vida são imprescindíveis e devem ser preservadas sempre. Mas, de vez em quando, bate aquela vontade de dar uma variada; sair da mesmice.

Nem que a variada seja apenas na disposição dos móveis =P.


domingo, 21 de fevereiro de 2010

A Arte de Fazer Um Mixtape

Uma coisa que eu sempre curti fazer, desde pequeno, era montar meus próprios álbuns, pegando músicas de artistas diferentes e montando minha Mixtape personalizada.

Quando eu era moleque, ainda não tínhamos as vantagens de baixar música em MP3 ou jogar tudo no pen drive pra ouvir no computador ou carro. Logo, pra você ouvir música, ou você ouvia um album só ou montava sua própria fita.

Sim, eu fui do tempo da fita K7 (Cassete... ou "cacete", pros mais engraçadinhos) e me orgulho disso.

Orgulho em poder dizer que cheguei a escutar disco vinil e fita K7, e ao mesmo tempo testemunhei a popularização do cd e posteriormente das músicas em formato digital. Pra um amante da música, nada melhor que saber ter presenciado todas as fases dessa evolução musical.



Mas antes que eu desvie o assunto - pra variar - gosto de lembrar que até hoje eu mantenho esse hábito de fazer mixtapes, ainda que de forma mais "muderna".

Tudo bem que hoje em dia temos a facilidade de plugar o pen drive, iPod ou mp3/mp4/mp5/mpinsiraumnúmero player em qualquer lugar, e escutar músicas de acordo com o gênero músical, em ordem alfabética ou qualquer outro critério.

Mas, ainda assim, eu gosto de montar uns cds de vez em quando. Gosto de olhar todo o meu acervo musical (digital, porque sou "muderno" =P ) e criar tracklists que tenham alguma coerência, seja de estilo ou de repertório. Aprecio a arte de montar uma ordem de música na qual você não sente vontade de pular nenhuma faixa =D

Hoje em dia, eu comemoro a praticidade em se montar um cd. Basta ter o mp3 das músicas e um cd vazio (nem precisa ser virgem: com os cds "rewritables", você tira o cabaço do redondo várias vezes hauahauah) e pronto!

Antigamente, na minha infância, eu suava pra botar o disco na faixa certa (sem deixar a agulha arranhar o vinil) e ainda tinha a cautela de botar a fita K7 no ponto certo (pra dar um espaço bacana entre faixas, eu metia o dedo e girava a fita interna hauah).

Nesse final de domingo, aproveitei pra montar mais um cd especial, recheado apenas de músicas que eu gosto, e das quais eu jamais me atreveria a pular de faixa.

Como é pra ouvir no carro - o único lugar onde ainda faço uso de cd normal - optei por músicas mais tranquilas, que ajudam a relaxar no trânsito caótico da minha cidade (e o fato da maioria das músicas seguir uma linha romântica é um mero detalhe =P)

O mais engraçado é que, quando eu vejo o resultado final, também acabo lembrando de outro detalhe meu: sou extremamente eclético! Acabo misturando, num único cd, cantores que aparentemente não tem nada a ver um com o outro.

Apesar disso, os cds normalmente soam coerentes. E o que é melhor: não enjoam =P

Essa proeza, claro, é uma consequência natural da prática. Afinal, são anos me aperfeiçoando na arte de fazer um Mixtape =)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Acidentalmente de Propósito


Uma coisa que me aflige ultimamente é a falta de tempo pra acompanhar os seriados que costumava assistir.

Alguns eu já larguei de mão, outros eu ainda faço questão de me atualizar (Doutor House, estou olhando pra você!). Fora aqueles que eu gosto, mas estou tão atrasado que fico com preguiça de começar a rever (tenho 2 temporadas de Grey's Anatomy pra ver hauahau)

Pra ter uma noção da falta de tempo: o povo que acompanha Lost pela Globo tá mais atualizado do que eu! (e eu to me virando pra não ler nada sobre a sexta e última temporada, que começou agora nos EUA).

Mas apesar de ter um monte de série pendente pra ver, acabei arranjando espaço pra uma novata: Accidentaly On Purpose (Acidentalmente de Propósito... ou "Sem querer querendo", numa linguagem Chaves de ser).


A sitcom narra a história de uma crítica de cinema de 37 anos, que vai pra uma balada depois que o namoro vai por água abaixo, e acaba conhecendo um garotão de 22 anos. Depois de umas noites de farra e um certo descuido - aparentemente, uma camisinha não é 100% eficaz quando fica dentro da bolsa - a mulher acaba engravidando do seu "brinquedinho".

Apesar do susto, ela resolve ter a criança. E pra complicar a situação, o rapaz resolve ficar por perto e ajudá-la na situação - apesar de sua profissão como ajudante de chef de cozinha não ser lá muito promissora.

Pra ser sincero, o que chamou a minha atenção pra essa série nem foi a premissa, mas sim a protagonista, a atriz Jenna Elfman.

Macaco velho de seriados como sou, conheço ela desde a época de Dharma & Greg (série que acabou faz quase 10 anos... me sentindo velho agora) e considero ela uma ótima comediante.


De fato, como esperado, ela está incrivelmente boa no papel de Billie, a crítica de cinema grávida. O carisma e timing cômico estão na medida certa pra fazer a gente gostar da personagem logo de cara. E pra fazer rir com os diálogos mais avulsos:


Mas como nenhuma série vive só do protagonista, Accidentaly On Purpose funciona justamente por todo o elenco, que é bem carismático:

Zack, o "moleque" de 22 anos, possui uma química muito boa com a Billie, o que deixa as desventuras do casal mais interessante; Abby, a irmã certinha, se torna engraçada de tão enjoada; Olivia, a amiga desbocada, sempre rende ótimas pérolas; e James, o ex-namorado (que, por acaso, também é o chefe da Billie), comprova que envelhecer não significa necessariamente amadurecer.


Mas o meu personagem favorito, de longe, é Davis, o amigo sequelado - e maconheiro - do Zack. Tudo bem que esses personagens mais lesados se destacam naturalmente numa sitcom, mas Davis só dá certo pelo ótimo timing cômico do ator.


Aliás, o elenco dessa série é recheado de cara conhecida do mundo dos seriados... Zack é interpretado pelo Jon Foster (do extinto Life as We Know It, uma série teen que durou bem pouco, mas que eu adorava na época). E Ashley Jensen, que faz a Olivia, fazia parte do elenco de Ugly Betty.

Um outro ponto positivo da série é tratar assuntos como sexo e uso de maconha de uma forma bem despretensiosa, o que é um avanço se a gente considerar que é uma sitcom feita pra um povo tão conservador quanto os americanos.

O piloto acabou prendendo minha atenção e eu acabei aproveitando essa terça-feira gorda pra baixar e ver todos os episódios exibidos até agora. A sorte dessas sitcons é que os episódios duram em média 20 minutos, então dá pra ver uma porrada numa tacada só =D

Enfim, mais uma série pra minha lista... Só espero não me atrasar com ela da mesma forma que venho me atrasando com outras. Mas caso isso venha a ocorrer, foi "sem querer querendo" =P